Funcionário de empresa é preso em Bacabal após simular assalto


Ele disse ter sido assaltado quando transportava R$ 18 mil da empresa.
Foram roubados R$ 12 mil em dinheiro e R$ 6 mil em cheques.

  Bacabal - O funcionário de uma empresa foi preso na noite de terça-feira (12), em Bacabal, após simular um assalto contra a Brasil Atacarejo com o objetivo de ficar com R$ 18 mil em dinheiro e cheques. De acordo com informações da Polícia Militar, Eduardo dos Reis Pereira tem 24 anos e trabalhava como motorista, vendedor e cobrador na rota entre as cidades de Olho D’Água das Cunhãs, Vitorino Freire e Paulo Ramos.

Funcionário roubou R$ 18 mil em dinheiro e
cheques (Foto: Divulgação/Polícia Militar)

Na segunda-feira (11), o funcionário procurou a delegacia de Polícia Civil de Olho D’Água das Cunhãs e registrou um boletim de ocorrência informando ser vítima de assalto nas proximidades do Povoado Jeju. Segundo ele, desconhecidos o atacaram, levando a importância de R$ 18 mil, sendo R$ 12 mil em espécie e R$ 6 mil em cheques.


Após o suposto assalto ocorrido na segunda (11), Eduardo só teria comparecido à empresa na manhã de terça (12), onde deixou o registro da ocorrência e voltou para a casa sem maiores explicações. O dono da empresa achou estranha a atitude do funcionário e procurou a Polícia Militar.

 As informações foram repassadas ao Serviço de Inteligência da PM e o suspeito foi procurado para prestar maiores depoimentos.


Eduardo foi encontrado na noite de terça (12) em um restaurante de Bacabal. Questionado, ele confessou ter simulado o assalto e recebeu voz de prisão, sendo encaminhado para a Delegacia Regional de Polícia Civil de Bacabal.

Na ocasião, Eduardo possuia apenas R$ 200,00 do montante. Em depoimento, ele declarou ter depositado R$ 7 mil em sua conta corrente e emprestado outros mil reais para uma amiga, guardando R$ 6 mil em cheques em sua casa.

O restante teria sido dividido com um comparsa que residia em Vitorino Freire.
Após a polícia realizar operação em Vitorino Freire em busca do restante do dinheiro, Eduardo confessou que planejou e executou tudo sozinho e que tinha usado o restante em espécie em pagamento de contas pessoais.

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