Denarc prende traficantes em São Luis


Em mais um trabalho de combate ao tráfico de drogas na Região Metropolitana, equipes do Departamento de Narcoticos (Denarc), órgão ligado a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) prenderam, no bairro da Jordoa, em São Luis, de três pessoas suspeitas de envolvimento com o trafico de drogas. 

As prisões aconteceram com o auxílio de informações do Disque Denúncia (3223 5800) que captou denúncias de que no bairro havia um ponto de venda de entorpecentes.

Foram presos, Hilton Jonh Alves de Araújo, 27 anos, conhecido como “Praguinha”, Jaciara da Cunha Wan Lume, 29,  e Rosemary da Cunha Wan Lume, 49, conhecida como “dona Rose”. O grupo foi detido na residência de Rosemary, localizada na Rua do Arame, no bairro Jordoa, onde, segundo a polícia, havia um ponto de venda de drogas. Com eles foram apreendidos entorpecentes, uma balança de precisão e ainda uma pistola 9milimetros.

De acordo com informações do delegado titular do Denarc, Cláudio Mendes, Hilton Jonh já tinha sido condenado a 24 anos de prisão pelo crime de assalto e cumprido oito anos da pena. “A Justiça havia concedido a ele o benefício de saída no período da Páscoa e desde então, não voltou mais e estava foragido”, explicou o delegado.

Ainda de acordo com o delegado, as informações dão conta de que Rosemary da Cunha tem um filho que também seria envolvido com o tráfico de drogas, além de outros integrantes da família envolvidos com a criminalidade.

Durante a abordagem, foi encontrado com Hilton Jonh uma fotografia, que segundo confissão do próprio Hilton, seria da próxima vítima.

A arma foi encaminhada para o Instituto de Criminalística do Maranhão (Icrim), onde será periciada.   A Polícia que identificar se o revolver foi utilizado nos homicídios. Praguinha foi encaminhada para o Centro de Triagem de Pedrinhas e as duas mulheres para a Penitenciária Feminina.

O grupo foi autuado por tráfico de drogas, associação e posse irregular de arma de uso restrito. Cláudio Mendes informou ainda as investigações  continuarão a fim de identificar se há envolvimento do grupo nos homicídios ocorridos desde o período da páscoa até as últimas semanas na Região Metropolitana.

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