Sejap realiza aula inaugural de curso ofertado para detentas do Presídio Feminino

                                                                     Fotos Clayton Monteles 


Um total de 30 internas do Presídio Feminino participou, na segunda-feira, 22, da aula inaugural do curso de biscoitos e bombons regionais promovido pela Secretaria de Estado da Justiça e da Administração Penitenciária (Sejap) em parceria com a Secretaria Municipal de Segurança Alimentar. No curso, as detentas, além de aprenderem a fazer os mais variados tipos bombons regionais, poderão ter na oportunidade uma possível fonte de renda dentro e fora da unidade carcerária.

Ministrado às apenadas durante quatro dias, com inicio na segunda-feira, 22, e indo até sexta, 26, o curso tem como proposta fundamental garantir ações de ressocialização as apenadas do sistema carcerário maranhense. Na ocasião, onde as internas terão pouca teoria e muita prática, será lecionado ainda lições de higiene e noções básicas de nutrição.

O superintendente de Justiça da Sejap, Kecio Rabelo, falou da meta do órgão para intensificar as ações de reintegração das internas à sociedade. Segundo Rabelo, hoje o “carro chefe” da Secretaria são estas ações ofertadas dentro dos estabelecimentos penitenciários. “Com as ações de reintegração social no sistema carcerário temos uma diminuição considerável da ociosidade dentro das unidades prisionais. E no caso do Presídio Feminino não é diferente”, contou.

A coordenadora de profissionalização, trabalho e renda da Sejap, Alice Magalhães, informou como foi o seletivo para escolher as internas para participarem do curso. Realizado pelas assistentes sociais do órgão, no seletivo foi levado em consideração pontos como a aptidão e o interesse das internas. Além disso, o bom comportamento também foi um dos requisitos proposto.

A Secretária de Segurança Alimentar do município, Fátima Ribeiro, enfatizou a importância deste curso para as apenadas. De acordo com Ribeiro, a iniciativa é uma oportunidade onde as beneficiadas com o aprendizado terão de obter renda não só fora do cárcere, mas mesmo estando dentro dele. “Elas aprenderão fazer os bombons e os biscoitos e entregar para os familiares venderem. Com isso, elas propiciarão uma fonte de renda não só para a família, mas para elas mesmas e de forma honesta o que é mais importante”, disse a secretária municipal. 

Fátima Ribeiro contou que se a parceria continuar rendendo bons frutos, a proposta é ofertar outros cursos dentro do Presídio Feminino. Ele contou que estes são voltados para a sustentabilidade do cidadão na área de segurança alimentar. “A expectativas desta parceria que formalizamos são as melhores possíveis”, destacou.

A diretora do Presídio Feminino, Floripes Maria Pinto, disse que está dando continuidade as atividades antes já desenvolvidas. Ela falou que a nova gestão ver a pena além-privação da liberdade, mas como uma oportunidade de ressocialização. “Precisamos preparar essas pessoas para uma nova vida em sociedade de uma forma melhor do que chegaram aqui”, afirmou a diretora.

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