'Implosão do Complexo de Pedrinhas é inevitável', afirma Sebastião Uchôa

Durante dois dias seguidos, detentos apareceram mortos dentro de presídios em São Luis. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, as mortes estão ligadas à disputa entre facções criminosas. A superlotação das unidades também contribui para a morte de presos.

De acordo com o secretário de Estado da Justiça e da Administração Penitenciária, Sebastião Uchôa, políticas de descentralização do sistema penitenciário já estão em andamento.  “A questão da implosão do Complexo de Pedrinhas é inevitável, mas tem que ser com legalidade, com o compromisso com o manuseio do dinheiro público. 

A descentralização do complexo já está em andamento. Estamos na fase administrativa, em razão desse contexto as políticas públicas demoram a ser efetivadas. A visibilidade do trabalho infelizmente é lenta.” declarou o secretário em entrevista ao Bom Dia Mirante nesta quinta-feira (1).

Já são 21 presos mortos este ano. O número já é o dobro do total de assassinatos que aconteceram durante todo o ano de 2012.  Segundo o juiz da Vara de Execuções Penais, José Roberto de Paula, o Complexo de Pedrinhas tem capacidade para mil presos e já está com quase 3 mil detentos. “Isso gera esse clima de insatisfação, é um stress absoluto”, afirmou.   Para o juiz, a solução seria implodir o complexo.
G1 Maranhão


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