Polícia investiga homicídio de criança e morte de índio em Amarante do Maranhão

A Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI), em conjunto com equipes da Delegacia de Amarante e apoio da Polícia Militar, investiga as duas ocorrências registradas na cidade de Amarante do Maranhão, nas quais foi morta uma criança de 4 anos e o linchamento do índio Mário Jurana Sousa, de 19 anos,  da Aldeia Piripiri, sediada em Bom Jesus das Selvas. O índio foi morto por populares suspeito de ser o autor do homicídio da garota. O corpo da criança foi encontrado com sinais de violência sexual.

Testemunhas contaram a polícia, que o índio era conhecido na região onde residia por possuir uma personalidade violenta. Informações dos relatos policiais dão conta ainda de que ele teria tentado agredir seus próprios familiares. Em um dos casos, de acordo com a polícia, Mário Jurana teria tentado violentar a própria irmã e assassinar o pai.

Com base em levantamentos, a Polícia Civil descobriu que Mário Jurana gostava de transitar em municípios nas proximidades de Bom Jesus das Selvas. Em uma de suas passagens por Amarante do Maranhão, as investigações apontam que ele teria encontrado a menina que seguia para a residência de uma das avós e a obrigado a se deslocar a um matagal próximo a Rua Castelo Branco, onde teria cometido os abusos e o assassinato de Maria Clara.

O crime
O corpo da menina foi encontrado, na quarta feira (1º), por volta das 10h, na Serraria do Luiz Mineiro, e removido por uma equipe do Instituto Médico Legal (IML). A vítima apresentava perfurações de faca e marcas de violência sexual.

Inconformados com a notícia da morte da criança, populares iniciaram às buscas nas proximidades do município e encontraram o índio. Após o linchamento, o corpo de índio foi abandonado em uma residência no Bairro Vila Ribamar Carloto, naquele município. Os moradores lincharam e em seguida atearam fogo no corpo do índio Mário Jurana, que veio a óbito no local.

A Polícia Civil já deu início aos procedimentos para identificar os autores do crime. Testemunhas e familiares da garota e do índio estão sendo ouvidas.

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