SSP apresenta suspeito de praticar homicídio contra vereador em Governador Nunes Freire


A Secretaria de Segurança Pública (SSP) apresentou, na tarde desta segunda-feira (05), João Neto Tomás de Sousa, conhecido como “mandioca”. Ele é um dos suspeitos de praticar o homicídio contra o vereador Esmilton Pereira dos Santos, de 45anos, crime este que ocorreu no dia 23 do mês passado, no município de Governador Nunes Freire.

 O resultado foi apresentado no Auditório do Centro Integrado de Segurança Pública (Ciops), sob a coordenação do delegado–geral de Polícia Civil, Lawrence Melo e do superintendente de Polícia Civil do Interior, Dicival Gonçalves, no bairro Outeiro da Cruz, em São Luís.

 De acordo com o delegado Samuel Farias, titular da Regional de Zé Doca, logo após a prisão do João Neto pelo crime de posse de arma de fogo, realizada pela Polícia Militar, no município de Lago do Junco, foi informado pelo suspeito que a arma de fabricação caseira calibre 12, conhecida com “bate-bucha”, que estava em seu poder, teria sido usada para matar o vereador.

“No dia seguinte à prisão fomos ao município para interroga-lo e verificar a veracidade da versão apresentada. A principio ele negou participação no crime, falou que nunca tinha ido ao povoado Serra Almeida, local onde o vereador foi assassinado. Foi localizada uma testemunha que identificou o Mandioca e a arma usada no crime”, detalhou.

 Para o delegado-geral, Lawrence Melo, o Sistema de Segurança montou um aparato policial para elucidar o caso de homicídio praticado contra o vereador. “Tão logo que se soube da morte violenta do vereador Esmilton, o Sistema de Segurança, tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Militar empreenderam diligencias imediatas no sentido de identificar as circunstâncias desse homicídio e posteriormente identificando e localizando as pessoas envolvidas nesse crime. Ficou evidenciado  que o crime praticado contra o vereador teve como consonância com a disputa de terra” informou.

 Ainda na coletiva, foi divulgado pelo titular de Rosário em missão e presidente do inquérito que apura os fatos do homicídio, Murilo Tavares; os nomes dos dois homens envolvidos também no crime. Eles foram identificados como Marlon Sérgio Silva Martins, o “Coia”, este apontado como quem arquitetou o crime e Reginaldo Albuquerque Santos, “Naldo Brisa”. 

O delegado adiantou que  Reginaldo responde por roubo em Amapá.“ As investigações estão avançando, pode ser que tenham outros participantes dando fuga ou emprestando a arma. As investigações estão sendo  feitas no sentido de conseguir identificar a autoria de todos os participantes para, logo após, serem entregues à justiça para serem processados”.

Após a prisão, João Neto Tomás foi encaminhado para o Centro de Triagem de Pedrinhas em cumprimento ao mandado de prisão temporária.




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