18 pessoas são presas por integrar quadrilha que agia contra a ordem econômica e tributária



A Polícia Civil por meio da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC) conseguiu desmontar na noite da última quarta-feira (3) uma quadrilha envolvida em fraudes e lavagem de dinheiro. A operação batizada de “Jenga” conseguiu cumprir 18 mandados de prisão e 35 mandados de busca e apreensão em São LuísZé Doca e Itapecuru Mirim.


Todo o esquema criminoso foi explanado durante uma coletiva realizada na tarde desta quinta-feira (4) na sede da SSP, que contou com a presença do secretário de segurança pública Jefferson Portela, do delegado geral da Polícia Civil Lawrence Melo, do superintendente da Seic Tiago Bardal e demais autoridades da pasta da segurança pública.


De acordo com superintendente Tiago Bardal, há cerca de um ano o departamento de investigação criminal da Seic em trabalho conjunto com laboratório de lavagem de dinheiro, constatou um esquema de agiotagem e desvio de dinheiro público que usava “ laranjas” em transações comerciais fictícias, tendo como fachadas postos de combustíveis e construtoras. “ Uma dissimulação na venda de petróleo e seus derivados. ” Destacou Bardal.


Pela sete vez, a polícia conseguiu prender Josival Cavalcanti da Silva (Pacovan), que segundo as investigações é o chefe da quadrilha que possui cerca de 200 milhões de reais em bens e serviços que incluem três fazendas, 11 imóveis e quatro veículos, e 7 postos de combustíveis que funcionavam em São Luís, Zé Doca e Itapecuru Mirim.


Além de “Pacovan” a Polícia Civil Conseguiu prender por meio de cumprimento de mandado de prisão Samia Lima Awad, Thamerson Damasceno Fontenele, Simone Silva Lima, Edna Maria Pereira (esposa de Pacovan), Rafaely de Jesus Souza Carvalho, Creudilene Souza Carvalho, Adriano Almeida Sotero, Geraldo Valdonio Lima da Silva, Lourenço Bastos da Silva Neto, José Etelmar Carvalho Campelo, estes dois últimos apontados como contadores da organização.


Foram presos também Renato Lisboa Campos, João Batista Pereira, Kellya Fernanda de Sousa Dualib, Manassés Martins de Sousa, Jean Paulo Carvalho Oliveira e Francisco Xavier Serra Silva.


A próxima fase da operação será analisar todos os documentos e provas apreendidas no intuito de identificar de fato a origem do dinheiro que mantinha a organização. A Priore estão sendo investigados os crimes contra a ordem econômica e tributária, fraude, usura em licitação e lavagem de dinheiro.

 A megaoperação contou ainda com o apoio operacional da Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (SENARC), da Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI), da Superintendência de Polícia Civil da Capital (SPCC), da Superintendência de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP) e da Superintendência de Polícia Técnico Cientifica (SPTC).

O secretário de segurança pública Jefferson Portela finalizou a coletiva frisando que o crime organizado é mais grave, devido as suas consequências diante da sociedade, ele interfere na qualidade da educação, saúde, infraestrutura e segurança pública. “ É inadmissível uma atuação tão cruel com a nossa sociedade” disse Portela.

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