EDITORIAL – JEFFERSON PORTELA E O DIA NACIONAL DOS BOMBEIROS

E seria o fogo um dos quatro elementos da constituição da matéria, conforme revelariam em suas convicções pré-socráticas os filósofos gregos. Mas é uma força essencial da natureza que pode se tornar perigosa, porque é incontrolável entre os outros elementos e capaz de grandes devastações e mortes.
Foi certamente o fogo que deu origem aos heróis que arriscam a vida para salvar outras vidas, entre as labaredas, química e fumaça que se espalham a velocidades inacessíveis nos territórios dos homens. Os bombeiros resgatam corpos e almas entre os sinistros imprevisíveis e contam histórias irresistíveis de solidariedade humana, de amor ao próximo, de sacrifício pessoal e bravura, de comoção e gratidão eternos.
O dia 2 de julho é o Dia Nacional do Bombeiro e o secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela, homenageou os “soldados do fogo” com palavras de ânimo e respeito, lembrando que no Maranhão o Corpo de Bombeiros Militar começou a escrever sua história com a lei 294, editada em 16 de abril de 1901 que autorizava a criação de um serviço de combate ao fogo. No pronunciamento em que parabenizou a corporação pelo trabalho desempenhado ao longo de 116 anos, afirmou sua admiração e respeito pelos homens e mulheres que tem a missão maior de salvar vidas em trabalhos nacionais e internacionais.
Em resumo, onde houver alguém correndo perigo lá estará o Corpo de Bombeiros, armado até os dentes de paixão profissional e de esperança, de uma força especial que, dentro de cada um daqueles homens e mulheres, os faz arriscarem-se em defesa de outros seres vivos. Eles fazem o serviço de Guarda-Vidas, combatem incêndios e incêndios florestais, salvamento aquático, resgate em altura, intervenção em incidentes perigosos, tais como gases inflamáveis e substâncias tóxicas, vistorias técnicas em condições de segurança em edificações e serviços de emergência pré-hospitalar.
Por tudo isso, o merecido pronunciamento do secretário Jefferson Portela frisando a presença permanente do Corpo de Bombeiros em tragédias e catástrofes ou, como disse, uma missão que conforta a sociedade na função de diminuir dores e salvar vidas.
E que nos seja dada, a cada um dos brasileiros, a obrigação de comemorar o Dia Nacional dos Bombeiros e fazê-lo no olhar de cada criança resgatada, cada náufrago retirado dos mares, cada homem ou mulher que viu um bombeiro entrar pela janela de um edifício em chamas, cada animal que não morreu num incêndio na floresta, todo e qualquer um que tenha sobrevivido a uma tragédia ou a uma catástrofe, sustentado pelas mãos de um soldado que respira paz, amor e coragem e contribui com cada gesto para que seja esta uma humanidade muito melhor.
Por Cunha Santos

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