Policiais militares maranhenses concluem estágio sobre Ações Antibombas


O II Curso de Ações Táticas Especiais (CATE) teve as atividades do estágio de Ações Antibombas concluídas, na noite da última sexta feira (21), no Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar de Pernambuco. Os alunos receberam as últimas instruções, com identificação, remoção, desativação e neutralização de artefatos explosivos. Também foi repassada a importância da utilização do animal farejador, que bem adestrado minimiza a possibilidades de erros, além de ganhar tempo na ocorrência. O estagio capacitou os alunos a atender ocorrências de crise, quando houver artefatos explosivos.

No Bope de Pernambuco, a Polícia Militar realizou a demonstração com o cão farejador, no interior da unidade, onde o animal foi solto para uma busca até encontrar um artefato explosivo, este escondido no interior de um armário. O cão farejador depois de investidas no local encontrou o explosivo. Na outra ação foi usado um veículo para guardar o explosivo. O cão farejador após buscas no veículo indicou de forma veemente, onde estava escondido o material.

O instrutor da PM de Pernambuco, soldado Ferreira Lima, destacou a importância dos militares estarem devidamente preparados para esse tipo de ação e contarem com um cão farejador. “Por conta do potencial natural de identificação e seleção de odor, aonde os recursos humanos não podem chegar, o cão tem essa viabilidade. As polícias precisam custear este trabalho por conta do combate ao crime de forma geral. O cão farejador é uma arma contra o crime, na indicação de entorpecentes e explosivos”, destacou o instrutor.

Durante o estágio, também foram realizadas varreduras em locais de difícil acesso, como interiores de residências e veículos para a localização e retirada de artefatos explosivos.

Os instrutores do estágio no Bope da PM de Pernambuco abordaram vários módulos ligados às ações antibombas como Artefatos Explosivos e Gerenciamento de Incidentes, ministrado pelo major Bantim; Já o capitão Simões repassou instruções sobre Ações Terroristas; o subtenente Fábio instruiu sobre Bombas e Técnicas de Desativação. Os instrutores do Bope passaram orientações tanto na teoria como na prática, para que os alunos do CATE assimilassem o conteúdo do estágio. A turma do CATE foi supervisionada pelo diretor do Curso, tenente-coronel Sodré; pelo coordenador, major Onildo; pelo subcoordenador, tenente Nasser, além de toda a equipe de instrução, todos de São Luís.

Instrutores de vários estados

A realização do II Curso do CATE contou com a participação de vários instrutores, tanto do Maranhão como de outros estados da federação e também da Força Nacional. Instrutores de Pernambuco, Brasília e Piauí. Os instrutores do CATE abordaram diversos temas no curso, tais como: Noções de Direitos Humanos; Socorros de Urgências; Teoria Geral de Operações Especiais; Abordagem; Combate Corpo a Corpo; Armamento, Munição e Balística; Treinamento Físico Militar; Instrumentos e Técnicas de Menor Potencial Ofensivo; Ocorrências com Explosivos; Tiro de Precisão; Segurança de Dignitários; Gerenciamento de Crise e Negociação; Instrução Tática Individual; Técnica de Patrulha Individual; Tiro Tático; Operações Rurais; Assalto Tático I e II; Trabalho em Altura; Operações Aéreas; Intervenção em Presídio.

Com a finalização do Estágio em Recife, a turma do CATE seguirá destino para a cidade de Custódia, ainda no Estado de Pernambuco, onde participará de outro estágio no Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI), com Estágio na Caatinga, com duração de uma semana, onde depois retornarão para São Luís para continuação do curso do CATE em São Luís.

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